quarta-feira, 14 de abril de 2010

Algo a dizer

Olho teu rosto
Tão doce, tão puro
Espelho dum passado
Alma minha que se foi
Passo a mão em teus cabelos
Sinto teu carinho
Teu coração
Olho pela janela
Para esse mundo
Para um céu cheio de nuvens
Que cobrem o infinito profundo
Infinito como tua sabedoria
Que nasceu quando nasceu
Percebo o brilho e a escuridão
Sinto um frio inexplicável
Uma mistura de incertezas e medo
De um jogo que não se pode perder
Melancolia de uma vida
Levada pelo vento
Sem direção
É triste perceber que se é triste
Saber que precisa gritar
Que há algo a se dizer
Mas nada é dito
Porque não é hora
E ela não irá chegar

bardo - madrugada de 12 de Abril de 2010

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