Seu olhar se perde
Enquanto eu o procuro,
Apesar do brilho que emana
Talvez evite me cegar
Pequenas distrações o enganam
Busca proteção em algum lugar
Mãos fotos flores
Os detalhes todos
Buscam camuflar
Olhares perdidos
Que não se cruzam
Mas ansiosos esperam
A hora de se encontrar
bardo
sexta-feira, 30 de abril de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Silêncio
Numa noite fria
Escutei você
Nesta noite fria
Nem ouço a sua voz
Nas sombras
Sentado neste tronco
Esqueci de tudo
Então escutei
Naquela sombra
Sem beijos nem gritos
Enxerguei
Mesmo sem Lua
Nestes mares
Que me embriagam
E levam-me você
Nesta rua
Ouvi você em silêncio
Silêncio que machuca
Escutei tudo que havia
Nestas curvas
Neste vai e vem
Das ondas
Nas encruzilhadas
Na voz da escuridão
Sentei-me
Escutei o silêncio
Que vinha do seu coração
bardo - 24 de Fevereiro de 2010
Há alguns dias, madrugada num bar
Escutei você
Nesta noite fria
Nem ouço a sua voz
Nas sombras
Sentado neste tronco
Esqueci de tudo
Então escutei
Naquela sombra
Sem beijos nem gritos
Enxerguei
Mesmo sem Lua
Nestes mares
Que me embriagam
E levam-me você
Nesta rua
Ouvi você em silêncio
Silêncio que machuca
Escutei tudo que havia
Nestas curvas
Neste vai e vem
Das ondas
Nas encruzilhadas
Na voz da escuridão
Sentei-me
Escutei o silêncio
Que vinha do seu coração
bardo - 24 de Fevereiro de 2010
Há alguns dias, madrugada num bar
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Mais uma vez
Você se vai mais uma vez
Por tempo demais, como sempre
Vai porque fiz você ir
Vai porque sou fraco
Escravo do que sou
Olho sua nave partindo
Com meu sorriso e alegria
Com meu destino
Esperando que um dia volte
Aos meus braços
Aos meus beijos apaixonados
Beijos que não recebo mais
Você se vai mais uma vez
Outra, em que adormeço
Eu não iria tão longe
Tenho medo de me perder
Medo de te perder de vista
Lá ao longe, no horizonte
Desaparece o navio
afundando no mar
Levando você de mim
Por tempo demais
Mais do que posso aguentar
Esperando para te amar
bardo, enquanto ela parte
Por tempo demais, como sempre
Vai porque fiz você ir
Vai porque sou fraco
Escravo do que sou
Olho sua nave partindo
Com meu sorriso e alegria
Com meu destino
Esperando que um dia volte
Aos meus braços
Aos meus beijos apaixonados
Beijos que não recebo mais
Você se vai mais uma vez
Outra, em que adormeço
Eu não iria tão longe
Tenho medo de me perder
Medo de te perder de vista
Lá ao longe, no horizonte
Desaparece o navio
afundando no mar
Levando você de mim
Por tempo demais
Mais do que posso aguentar
Esperando para te amar
bardo, enquanto ela parte
terça-feira, 27 de abril de 2010
Fragilidade
Uma fragilidade explícita
Nos olhos daquela mulher
Meus olhos lembrando os dela
As lágrimas não puderam conter
O movimento exitante, trêmulo
De seus lábios, suas mãos
Uma história triste no coração
Sua voz que mal acreditava em si
Na minha velocidade mal ouvi
Uma sombra, onde tantos passavam
Um recolhimento em um mundo
Inacessível a quase todos
De pouco interesse, que passavam
Restou-me a pergunta
De aparência absurda
Toda saúde, exercícios, afins
Alimentação saudável ou não
Parafernálias tecnológicas perfeitas
Toda beleza de flores, pássaros
Colisões colossais de estrelas
Toda certeza da liberdade
Dos carros, bicicletas
Estradas sem fim
Modernidade ultrapassada pela velocidade
Esse Universo todo, dos átomos
Aos sorrisos e lágrimas
A existência de ser e ter
Com a soma de tudo
Em mim, em você, em todos
Valem a pena
Tendo conhecido lá,
a tristeza no olhar daquela mulher
bardo - 21 de Outubro de 2009.
Nos olhos daquela mulher
Meus olhos lembrando os dela
As lágrimas não puderam conter
O movimento exitante, trêmulo
De seus lábios, suas mãos
Uma história triste no coração
Sua voz que mal acreditava em si
Na minha velocidade mal ouvi
Uma sombra, onde tantos passavam
Um recolhimento em um mundo
Inacessível a quase todos
De pouco interesse, que passavam
Restou-me a pergunta
De aparência absurda
Toda saúde, exercícios, afins
Alimentação saudável ou não
Parafernálias tecnológicas perfeitas
Toda beleza de flores, pássaros
Colisões colossais de estrelas
Toda certeza da liberdade
Dos carros, bicicletas
Estradas sem fim
Modernidade ultrapassada pela velocidade
Esse Universo todo, dos átomos
Aos sorrisos e lágrimas
A existência de ser e ter
Com a soma de tudo
Em mim, em você, em todos
Valem a pena
Tendo conhecido lá,
a tristeza no olhar daquela mulher
bardo - 21 de Outubro de 2009.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Estação
Ando tão sozinho
Apenas olhares passam por mim
Meu desejo permanece escondido
Lá ao fundo
Onde já não os reconheço
Ando ganhando muitos sorrisos
Falsos, e verdadeiros também
A sensação permanece
Sensação de que perdi o trem
Dá nada não
Meu coração está bem nesta estação
bardo - 19/09/2009
Apenas olhares passam por mim
Meu desejo permanece escondido
Lá ao fundo
Onde já não os reconheço
Ando ganhando muitos sorrisos
Falsos, e verdadeiros também
A sensação permanece
Sensação de que perdi o trem
Dá nada não
Meu coração está bem nesta estação
bardo - 19/09/2009
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Em tua janela
Ontem olhei para sua janela
Haviam duas flores nela
Chovia uma chuva branca
Como as flores que lá estavam
Ontem, quando olhei sua janela
Chorei, lágrimas brancas
Numa saudade de tua paz
Como as flores que estavam lá
Ontem, desejei transpassar tua janela
Através do vidro que me cortasse
E em vermelho sangue
Tingisse as flores que estavam nela
Ontem, desejei teu desejo
No meu sonho vermelho
Como um dia foi
Então, após olhar sua janela, me fui
bardo - 16/06/2009
Haviam duas flores nela
Chovia uma chuva branca
Como as flores que lá estavam
Ontem, quando olhei sua janela
Chorei, lágrimas brancas
Numa saudade de tua paz
Como as flores que estavam lá
Ontem, desejei transpassar tua janela
Através do vidro que me cortasse
E em vermelho sangue
Tingisse as flores que estavam nela
Ontem, desejei teu desejo
No meu sonho vermelho
Como um dia foi
Então, após olhar sua janela, me fui
bardo - 16/06/2009
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Algo a dizer
Olho teu rosto
Tão doce, tão puro
Espelho dum passado
Alma minha que se foi
Passo a mão em teus cabelos
Sinto teu carinho
Teu coração
Olho pela janela
Para esse mundo
Para um céu cheio de nuvens
Que cobrem o infinito profundo
Infinito como tua sabedoria
Que nasceu quando nasceu
Percebo o brilho e a escuridão
Sinto um frio inexplicável
Uma mistura de incertezas e medo
De um jogo que não se pode perder
Melancolia de uma vida
Levada pelo vento
Sem direção
É triste perceber que se é triste
Saber que precisa gritar
Que há algo a se dizer
Mas nada é dito
Porque não é hora
E ela não irá chegar
bardo - madrugada de 12 de Abril de 2010
Tão doce, tão puro
Espelho dum passado
Alma minha que se foi
Passo a mão em teus cabelos
Sinto teu carinho
Teu coração
Olho pela janela
Para esse mundo
Para um céu cheio de nuvens
Que cobrem o infinito profundo
Infinito como tua sabedoria
Que nasceu quando nasceu
Percebo o brilho e a escuridão
Sinto um frio inexplicável
Uma mistura de incertezas e medo
De um jogo que não se pode perder
Melancolia de uma vida
Levada pelo vento
Sem direção
É triste perceber que se é triste
Saber que precisa gritar
Que há algo a se dizer
Mas nada é dito
Porque não é hora
E ela não irá chegar
bardo - madrugada de 12 de Abril de 2010
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